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Cuidar e educar pessoas é gestar futuros.

E para ajudar na garantia de futuros onde pessoas, especialmente identidades femininas negras não sofram mais com as violências que infelizmente, ainda são submetidas, bem como pela alta demanda das mulheres responsáveis pelas nossas crianças e de outras crianças negras e não-negras que, a Escola de Elisas propõe um momento de Acolhimento e empoderamento Anti-Racista e Não violento para mães que querem fazer parte da co-criaçào de futuros  empáticos, inclusivos e respeitosos para crianças negras ou não-negras.

SEMEAR FUTUROS - esse é o nosso objetivo.

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A semeadura será feita através de uma Cartilha para Educação Antirracista e uma Facilitação Ferramentalizadora. A Cartilha e sua Facilitação de conteúdo pretendem instrumentalizar pessoas responsáveis a resgatarem em si mesmas uma cultura antirracista, cuidar e educar a partir e concomitante à essa [re]construção

No conteúdo da Cartilha Antirracista da Escola de Elisas, páginas que trazem um resgate do Brasil Afro-Brasileiro, bases sobre racismo e injúria racial, fundamentos de uma cultura antirracista e não-violenta, expressões antirracistas, empoderamento, orientação sobre o que fazer quando o racismo é identificado, Dicas de Livros e Filmes e +.

O racismo é uma forma de opressão que afeta negativamente a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. E o Brasil foi o país que mais recebeu negros escravizados em todo mundo, além de ter sofrido com um genocídio de seu povo originário quando da colonizacão do território brasileiro e em razão de toda a cultura discriminatória no qual todos nós somos educados, acreditamos que uma educação antiracista é fundamental para combater o racismo e criar uma sociedade mais justa e igualitária. 

A questão é que como performar uma educação, que de fato seja, antirracista sem analisar primeiramente os vieses inconscientes que existem no nossa história e performances individuais a fim de encerrar ciclos de violência que, mesmo que inconscientemente, a gente acaba reproduzindo e enraizando na vida das pessoas pelas quais somos responsáveis, especialmente quando na educação de crianças e adolescente que como todo nós sabemos, são espelhos instantâneos da cultura familiar. Por isso, refletir individualmente e prioritariamente sobre como o racismo se manifesta em nós e através de nós, é imprescindível para que possamos garantir que essa educação antirracista seja bem semeada nos nossos frutos de futuros para que sejam, desde pequenos, agentes de uma mudança real.

No decorrer e após os encontros com as crianças participantes da primeira edição do Projeto ESCOLA DE ELISAS, percebemos uma sede dos mesmos letramentos raciais e de futuros por parte das pessoas responsáveis das meninas dessa primeira turma e que, no trânsito, na espera ou em casa, vivenciaram de dores, incômodos, desafios, sonhos e empoderamentos que transbordavam às suas pequenas e que ecoavam em suas próprias histórias e buscaram de alguma forma saber o que fazer com toda essa informação que propulsionava daqui mas que atravessava-se em si mesmas, com vontade e intenção de entender e fazer parte desse processo como partícipe ativo.

Esta cartilha tem como objetivo fornecer informações e sugestões para pessoas responsáveis sobre como educar crianças negras e não negras com uma educação antiracista comprometida, sobretudo, com o fim de uma idéia de superioridade ou inferioridade de pessoas em razão da sua racialização e que, para além disso, entende e incentiva o respeito às diferenças a partir da educação dos nossos, de nossos espaços de convivência familiar para todos os lugares do mundo.

Nelson Mandela disse certa vez que:

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.”

Partindo desse princípio, a gente que verdadeiramente acredita na educação como fonte de transformação e, certas do nosso compromisso individual e coletivo em tornar o mundo um território que respeita as diferenças de todos e em todos, desejamos a você uma boa leitura e uma boa jornada de passos antirracistas na sua vida para a vida do todo.

Faça bom uso dessas Sementes

Nós as destribuimos com muito carinho.

Priscila Gama

Mãe do Antônio Bento e do João Francisco,

Designer estratégica deste Projeto e,

Diretora Presidente do DAS PRETAS.

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